Denúncia espontânea da falta de pagamento de tributos estadual e federal  (Resps 886462 e 962379)
A Súmula 360 do STJ já pacificou o  entendimento da Corte sobre o tema: “O benefício da denúncia espontânea não se  aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente  declarados, mas pagos a destempo.” Isso significa que a apresentação da Guia de  Informação e Apuração do ICMS (GIA), Declaração de Débitos e Créditos  Tributários Federais (DCTF) ou outra declaração dessa natureza, prevista em lei,  é modo de constituição de crédito tributário, dispensando, para isso, qualquer  outra providência por parte do Fisco. Se o crédito foi assim declarado e  constituído pelo contribuinte, não se configura denúncia espontânea. Os recursos  foram relatados pelo ministro Teori Albino Zavaski.
Depósito  prévio para discussão de crédito previdenciário em recurso administrativo (Resp  894060)
O depósito prévio de 30% do valor da exigência fiscal  para que o contribuinte, pessoa jurírica, possa discutir crédito previdenciário  em recurso administrativo, previsto no artigo 126, parágrafos 1º e 2º da Lei n.  9.639/98, foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em  março de 2007. O ministro Luiz Fux levou este recurso do INSS a julgamento da  Primeira Seção do STJ para uniformizar a jurisprudência. O recurso em que o INSS  pretendia receber o depósito prévio de uma empresa de turismo foi negado.
Contribuição adicional de 0,2% destinada ao Incra (Resp  977058)
No julgamento deste recurso, a Seção consolidou a  jurisprudência no sentido de que continua válida a contribuição adicional de  0,2% destinada ao Incra. Esse entendimento foi firmado pelo colegiado em  setembro de 2006, quando os ministros passaram a entender que as Leis 7.787/89 e  8.213/91 não extinguiram a contribuição ao Incra, arrecada pelo INSS. Dessa  forma, a Seção deu provimento ao recurso interposto pelo Incra e INSS,  implicando a ausência de direito à repetição de indébito requerido na inicial  pela Unimed Vale dos Sinos.
Fonte: STJ
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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